Cada vez mais a ciência avança nas descobertas sobre Mindfulness ou Atenção Plena, na busca de qualidade de vida e bem-estar.
Por que ela contribui tanto para o prolongamento da vida?
A cientista Elizabeth Blackburn ganhadora do prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina por conta de seu estudo sobre enzima telomerase e os telômeros, que são verdadeiros ‘bonés’ de proteção ao cromossoma que fica dentro das células humanas.
Ela chegou à conclusão de que o envelhecimento acelerado era inversamente proporcional à quantidade de telomerase que um ser humano tem no corpo. Quanto menos telomerase, menos telômeros, e mais exposição do ao estresse oxidativo, que gera o envelhecimento e a morte das células.
Conclui-se que o aumento do estresse crônico atrapalha a produção de telomerase, expondo-nos a radicais livres e inflamação crônica. Essa é fonte da maioria das doenças crônicas como, infartos, diabetes, hipertensão, doenças auto imunes, câncer, osteoporose e outras.
Envelhecimento e Mindfulness
A questão que foi colocada era se Mindfulness poderia diminuir o estresse crônico e assim desacelerar o envelhecimento:
A prática de Mindfulness poderia influenciar na interação entre telomerase e telômeros?
O estudo liderado por Blackburn trouxe uma resposta positiva nesse sentido. Cada vez mais pesquisas mostram inclusive que o cultivo da meditação Mindfulness nos torna menos julgadores, menos estressados e não nos desgastamos com apegos desnecessários que só causam desgaste ao longo da vida.
Quando praticamos mindfulness diariamente aprendemos a não julgar e deixamos ir embora tudo aquilo que não nos faz bem. Com isso reduzimos nossos estresses e há o aumento de enzimas telomerase, há menos estresse oxidativo nas células, e com isso elas são protegidas e não causam danos no DNA.
Que tal começar um programa já?
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